sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O valente e o covarde



O valente vive quanto tempo o covarde o deixar. Achei que essa frase é provérbio latino que me lembrou minha infância.
Na terceira série havia um menino na minha sala que me tirava o sossego; ele brigava comigo o tempo todo não podia me ver que lá estava ele querendo me bater.
Até que um dia me revoltei, não tinha nada a perder fui pra cima dele com tudo e virei o jogo: ele passou a me temer, não se tratava de força e sim de coragem, ousadia para enfrentar minhas adversidades.
Esse tipo de valentões sempre vence pelo grito, primeiro intimida depois que vê a covardia em seu oponente então se acha no direito de abusar.
O leão, rei da selva, é até impressionante encontrar um rei em um lugar que não tem civilização, cada bando se vira da melhor maneira para se proteger, se alimentar, sair para caçar...  Ninguém dita regras para os animais e, naturalmente, sobressaem os mais fortes, os mais corajosos.
Tentem imaginar o tamanho da força de um búfalo, hipopótamo, elefante, rinoceronte e muitos outros animais grandes, fortes e selvagens; e ainda assim aprendemos, na escola, que “o leão é o rei” não pela força, mas pelo seu rugido alto e desbravador.


PH SOUZA

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